Uma mão no volante a outra no cigarro. Passava muito das 3h da manhã e previsivelmente as ruas estavam quase desertas — exceto por alguns jovens cambaleantes e exaltados. O brilho das luzes no asfalto e a nostalgia saindo do rádio. Desnuda, tragou.Uma, duas, três vezes.
Uma última e lenta, vestiu-se. Subiu as escadas, jogou as chaves sobre a mesinha de café e tornou a deitar-se ao lado do rascunho do que um dia foi mais, ainda assim não era refém.
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