Norah costumava caminhar menos de um quarteirão para chegar ao café mais próximo de sua casa, mas o dia estava bom - parcialmente nublado, úmido e não muito frio - então resolvera ir além, andara até uma pequena torteria próxima ao centro da cidade. O local estava um pouco mais cheio que o comum e apenas uma mesa estava vazia, por sorte a sua preferida - localizada perto a uma janela nos fundos do estabelecimento. Sentou-se, pediu o de sempre e retirou de dentro do casaco um livro pocket, começou a lê-lo atentamente. Quando estava prestes a terminar seu pedaço de torta alemã e seu chá de limão, ainda concentrada em suas páginas, percebeu a cadeira da frente, onde apoiava os pés, ser levemente puxada. Desviou impacientemente os olhos do livro, mas apenas até ver quem a incomodava, não era conhecido seu, mas despertara sua atenção como poucos conseguiam.
– Desculpe incomodá-la, o local está cheio, esta é a última cadeira. Importa-se? - perguntou o rapaz.
O modo como parecia atropelar as palavras ao pronunciá-las encantou Norah, que não sabia o porquê. Fez que sim com a cabeça e abaixou os pés. Com os olhos baixos no livro, tentava observar o que o rapaz fazia. Tempo depois, começaram a conversar e acabaram por encontrar-se, por obra do acaso, mais duas ou três vezes. Falavam sobre tudo, música, livros, filmes, política, astrologia, sobre pessoas que ali também frequentavam e assim por diante, mas o curioso é que nunca perguntavam seus nomes, idade ou coisas assim, mais pessoais. Era isso que os prendiam ali, todos os sábados durante a tarde.
Mió pima! Que graciosidade! Amei..
ResponderExcluirEssa pequena leitura me fez ganhar o dia, e ter milhares de coisas para refletir.
Obrigada pelo presente.
Beijos
Jessiquita, texto mais lindo e mais fofo *-*
ResponderExcluiradorei mesmo, tão simples e tão meigo :3
tú escreve mto bem viu ? continue assim .q
Awn chente, você que fizeram o meu dia, viu? Muito obrigada, suas lindas.
ResponderExcluirQue gracinha, Jess! Mui interessante e fofinho.
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